Eletricidade e gás: mudando de companhia

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Diferentemente do que acontece no Brasil, aqui na Irlanda existem várias empresas que prestam serviço de gás e eletricidade e você escolher qual melhor lhe convém. Não precisa ficar preso à nenhuma Eletropaulo porque SÓ EXISTE a Eletropaulo, sabe? 

Na minha casa nos utilizávamos a empresa Airtricity para gás e eletricidade. A conta estava no nome da J., minha flatmate que saiu da casa em dezembro. Por ela ter saído, passamos a conta pro meu nome, mas havia um porém: pra passar a conta pro nome de outra pessoa teríamos que fazer um novo depósito de 200 euros para a empresa, já que eles devolveriam o depósito que a J. deu quando a conta foi feita no nome dela. 

Na época eu tinha acabado de voltar de viagem com minha mãe e irmão então não tinha um centavo no bolso. Aliás, todo mundo em casa tava super sem grana. O que faríamos?

E como anda o alemão?

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Como já comentei aqui no blog, estou fazendo um curso de alemão com duração de 8 semanas. Tenho noção que 8 semanas são só pra fazer uma apresentação do básico do básico, mas tá sendo inevitável ficar intrigada e interessada por essa língua que nunca quis ou imaginei aprender. No entanto, apesar de toda a minha curiosidade e boa vontade, foi difícil acompanhar as primeiras aulas. Parecia que eu tava observando a aula da professora e após o término daria um feedback - situação pela qual passei diversas e diversas vezes nesses quase 10 anos (caramba, 10?!!!) como professora de inglês.

A quarta aula, por exemplo, foi desanimadora. Dá pra ver que a professora prepara as aulas, mas se atrapalha muito no delivery, no passar as instruções, sabe? 

Mesmo assim, tenho seguido firme, estudado em casa, lendo as frases em voz alta, estudando com aplicativos no celular, praticando com o R. 

A quinta aula pra mim foi a melhor. A professora fez mais atividades em duplas e eu me senti mais confortável em "falar alemão" com minha colega do que ler em voz alta pra sala inteira, como a professora sempre pede. Revisamos vocabulário (adjetivos tipo alto e baixo, bonito e feio, caro e barato, etc) e fizemos um exercício de leitura que por ter sido um pouco mais difícil, acabou sendo desafiador e interessante, pelo menos pra mim. 

Adaptação (?)

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Na contagem regressiva pra 1 ano morando na Irlanda e eu ...

... me acostumei a fazer compra nos mercados aqui - já sei onde tem os produtos que mais gosto, os mais baratos, enfim, já tô ligada no rolê do Tesco e do Lidl;

... me acostumei a ver ciclistas pela cidade toda. Acho que vai ser estanho quando eu voltar pra SP e não ver tanta gente andando de bike;

... me acostumei com o número de carrinhos de bebê e crianças que preenchem as ruas de Dublin (mentira, eu ainda fico pensando "caramba, como esse povo faz filho, gente!")

... estou totalmente habituada com o clima;

 ... me acostumei a ouvir diversos idiomas, principalmente o português, nas ruas do centro;

... tomo chá com leite todo dia e sinto falta quando não tomo;


As 5 cidades mais bonitas que já visitei

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Há alguns dias eu fiz um post sobre os lugares mais bonitos na Irlanda. Mas eu queria mesmo era escrever sobre as cidades mais bonitas que eu visitei na vida - post totalmente inspirado no post da Marcela do blog "Postcards for Souvenirs".

Nessa lista não entrou nenhuma cidade irlandesa porque eu já fiz um top 5 irlandês, mas se algum lugar daqui entrasse, seria a ilha Inishmore, que na verdade é uma ilha, nem cidade é!

Eu queria também colocar alguma cidade brasileira na minha lista - não porque me senti na obrigação de TER QUE colocar uma cidade brasileira, mas porque eu já conheci algumas e acho justo dar um lugar pra minha terrinha na minha lista. Então vamos lá (já escrevi sobre todos esses lugares no blog, então é só clicar no nome do local caso queria ler mais)!





Fofura overload

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Pensa numa coisa fofa, bem fofinha. Uma coisa adorável, uma coisa que não tem como não dizer "owww" quando você vê. Então. Eu tenho vááááários desses momentos no meu dia-a-dia com as meninas - quando elas falam alguma coisa engraçadinha, quando fazem uma cara bonitinha, enfim... até o marmanjo dos marmanjos derreteria diante da fofura que elas são às vezes.

E aí eu me peguei aprendendo/usando um vocabulário totalmente novo no meu mundo: se antes eu usava a palavra "cute" pra descrever uma coisa fofa, hoje eu uso várias variações com as pequenas É. e C.: 

cutie
cutie pie
sweetie
sweetie pie
cutest thing
cutie lovie

O pequeno museu

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Fazia muito tempo que eu queria conhecer o Little Museum of Dublin. Acho que vi um desses sites de vida na Irlanda promovendo-o e fiquei interessada pelo acervo fotográfico de lá. Combinei de ir com a Tarsila, já que ela nunca tinha ido, mas nunca dava porque nossos horários não batiam. Até que depois de meses nós conseguimos conciliar e fomos pra lá num sábado à tarde. A entrada é baratinha e pra completar a Tarsila tinha uns vouchers que praticamente deixaram a gente entrar de graça!

Ouvimos o recepcionista comentar que em meia hora um tour começaria, então resolvemos dar uma volta enquanto aguardávamos. Entramos na primeira sala à direita, onde estavam sendo exibidas diversas fotos de Dublin da década de 60. Muito legal tentar adivinhar que ruas eram aquelas e mais legal ainda conseguir acertar!




Professor tem que ser professor de verdade

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O meu post sobre professores nativos e não-nativos teve muitas visualizações e repercutiu um pouco na sessão de comentários e no meu facebook também. Por isso, resolvi escrever sobre uma coisa que acabei deixando meio de lado no primeiro post e que faz toda a diferença no que diz respeito ao ensino de línguas: ter aptidão e "talento" pra ensinar. 

Não importa se o professor é nativo ou não, não importa se tem mil qualificações ou só uma. Se ele/ela não tem o jeito pra coisa, não vai rolar. Ora, quantos professores você já teve (tanto na escola como em cursos livres ou faculdade) que tinham um puta currículo mas uma aula de merda? Desculpa usar esse termo, "de merda", mas não é a verdade? 

Professores mestres, doutores, com pós-doutorados internacionais e uma aulinha medíocre. Professores com o básico de formação com aulas incríveis. O fato é que, sim, ter habilitações e boa formação dá credibilidade e conhecimento ao professor - não quero ter aula de matemática com uma pessoa que não seja formada em matemática, sabe? É o mínimo. Agora, ser formado em matemática não significa que a aula dessa pessoa será boa, sabe? Não funciona assim.


Os lugares mais bonitos na Irlanda

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Em quase um ano morando na Irlanda eu digo com muito orgulho e satisfação que consegui conhecer muita coisa - de ônibus, trem, carro alugado ou carro com o R., o fato é que eu tentei (alias, tento!) aproveitar toda e qualquer oportunidade de ver mais dessa ilha linda. 

Aí vi um post no blog da Marcela (se você não conhece, recomendo!) sobre as cidades mais lindas que ela já tinha visitado. Achei a ideia legal e quis copiar - esse post então vai ser exclusivo sobre a Irlanda e logo mais vem um sobre cidades em outros países. 

A princípio eu não pensei em fazer a lista em ordem de preferência, mas depois, pensando com calma, cheguei a conclusão que gosto desses lugares em graus diferentes. Vale lembrar que já fiz post individual de todos esses lugares, então quem não leu e tem interesse, é só clicar nos nomes. Vamos lá:

Como descrever a sensação de ver esse lugar pessoalmente pela primeira vez? Um dos pontos turísticos da Irlanda, cartão-postal desse país... como descrever a emoção de ver esses penhascos maravilhosos, de chegar perto da beirada sem medo já que não ventava nada, de tirar as fotos que eu sempre quis naquele cenário maravilhoso? Os Cliffs são sensacionais e valem muito a pena visitar - eu queria muito ter levado minha mãe e meu irmão lá, mas por falta de tempo, não deu. Motivo pra virem pra Irlanda novamente, né?


O inverno - parte III

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Eu tava planejando fazer um post sobre as melhores coisas do inverno, onde eu ia falar sobre ficar debaixo do edredom, tomar chocolate quente e etc, mas como esse inverno foi de mentirinha, vou concluir logo a minha trilogia sobre essa estação (parte 1 aqui e parte 2 aqui).

Desde o fim de janeiro pra cá as temperaturas continuaram as mesmas - e arrisco dizer que até subiram um pouco! Já não consigo usar cachecol nem touca quando estou pedalando ou quando vou buscar a É. na escola. Inclusive em alguns dias nem a luva tô usando mais. No entanto, ainda vejo gente usando esses itens nas ruas, então eu que sou calorenta mesmo. 

Mais tempestades aconteceram; nevou por alguns minutos; quase cai da bicicleta por causa dos ventos de quase 100km por hora, mas entre várias propriedades destruídas pelo país e alagamentos, ninguém se machucou. 




Jameson Movie Festival

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Eu já tinha visto alguns cartazes na rua e lido na internet sobre o festival de cinema que ia rolar em Dublin e super me interessei porque achei que ia ter sessão baratinha ou de graça. Risos, né? As sessões todas custavam 11 euros cada. Mesmo assim, olhei toda a lista de filmes com o R. e escolhemos três filmes: um
Irlandês, um sueco e um croata. Ia até rolar um filme brasileiro, mas era durante a semana e não ia dar pra gente ver. 

O filme irlandês se chama "The Inquiry" e fala sobre o lock out, evento que ocorreu em 1913 quando vários trabalhadores entraram em greve exigindo melhores condições de trabalho e pagamento. O inquiry foi uma espécie de julgamento que durou alguns dias no Dublin Castle com o intuito de ouvir representantes de todas as partes e chegar num consenso entre trabalhadores, sindicatos e empregadores. 

Eu achei que o filme seria tipo um documentário, mas era uma ficção. A caracterização dos atores tava bem legal (fui ver fotos dos caras depois e realmente, ficaram iguaizinhos!) e a atuação bem legal também. O início do filme foi meio chocante porque o vocabulário é bem formal, mas uns minutos depois já me acostumei com a linguagem e sotaques dos atores. 




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