Meu primeiro dia em Dublin

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Eu passei um ano pesquisando sobre a Irlanda. Sabia que era frio. Sabia que ventava. Sabia que chovia.

Mas meu... viver isso é totalmente diferente. Bom, mas diferente.

Acordei cedinho e fui tomar café. No elevador do hostel já puxei conversa com um francês que estava aqui pela 10ª vez. Peguei um pão, café e tal e sentei numa mesa, na ponta. Na outra ponta tinha um cara sentado, que foi logo falando "hi, where are you from?" (deve ser a frase início de conversa por aqui).

Respondi que era do Brasil e não vi nenhuma surpresa ou alegria na cara dele (geralmente a reação que vejo das pessoas quando falo que sou do Brasil). Perguntei de onde ele era e ele disse que era da Irlanda.

"Oxe, o que você tá fazendo num hostel?" (perguntei em inglês, sem o oxe)

Como cheguei em Dublin

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(ou a pior manhã da minha vida)

Olha... É nas dificuldades que a gente cresce, né? Porque ontem foi um daqueles testes que a gente tem que tirar forças de onde não tem pra enfrentar.

Acordei às 5:00, tomei banho rapidinho e fechei as malas. Tinha fechado um serviço de transfer pro aeroporto por 15 liras. Eram horários fixos e o melhor pra mim era o das 5:30. Os caras do hostel me garantiram que 6:00 no máximo eu estaria no aeroporto. Achei ok, já que meu vôo era às 7:30.

Mas sabe aquele negócio de intuição? Alguma coisa me dizia que aquele horário era perigoso, que seria melhor pegar o das 2:30 e ficar esperando no aeroporto mesmo.

Istambul, Istambul... assim você me mata!

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Hoje Istambul conseguiu me surpreender ainda mais. 

Acordei cedo e sai pra rua pra tomar café. Achei um restaurante/café/hotel que tinha buffet livre por 15 liras. Comi pão, tomei suco, comi frutas... Só alegria!

Aí peguei o tram até a estação Kabatas, pra chegar no Palácio Dolmabahçe 

Tipo assim: eu tinha lido pouco sobre ele nas pesquisas, mas eu tinha tempo "livre" e um dos blogs que li antes de vir recomendou muito o lugar.

palácio Dolmabahçe

Istambul, day two (é pra ler rimando)

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Antes de começar o meu relato do segundo dia de Istambul, uma errata: no post anterior comentei que não descreveria a parte histórica dos lugares porque deixaria os links de onde pesquisei. Esqueci de postar os links: https://delicious.com/nadalem/turquia (aqui dá pra encontrar tudo o que eu favoritei nas minhas pesquisas).

Então prepara o seu chá pra me acompanhar aqui (e falando em chá, os turcos bebem chá toda hora, em todo lugar).

Acordei de madrugada passando muito frio. Aquecedor tava ligado, mas o meu quarto é no último andar (5º), e não sei como, mas entra frio pela janela. Eu tava toda encolhida, torta, morrendo de frio. Coloquei meia-calça e blusa e dormi toda encostadinha na parede, afff.

Como eu não gostei do café-da-manhã do hostel, resolvi acordar um pouco mais tarde e tomar café fora. Acabei não o fazendo porque fiquei com preguicinha de acordar cedo, mas comi um chocolate na rua (é, chocolate de café-da-manhã...). Primeira parada do dia foi a Torre Gálata.


torre gálata


Istambul - frio e algumas coisas inesperadas

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Senta que lá vem história.

Istambul, primeiro dia: acordei cedo, tomei um banho e fui tomar café. Meu primeiro susto: cadê o pão? Cadê os frios? Cadê as bebidas? Só tinha nescafé e chá na mesa, além de azeitonas pretas e verdes e ovos cozidos ainda na casca. Não entendi nada, mas coloquei um pouco no prato. 

Aí percebi que o pão e os acompanhamentos (manteiga, geléia) estavam nas mesas. Comi o ovo, o pão, mas fiquei chateada porque não bebo café. Mas depois, quando eu já estava saindo, uma menina abriu a geladeira e pegou um suco. Agora não sei se isso era pra todo mundo ou comprado por ela e colocado na geladeira.

O vôo, os turcos, as primeiras impressões

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Primeiro eu preciso ressaltar que não acredito que tô do outro lado do mundo. Tipo, o vôo foi tão suave que a impressão que dá é que fiquei parada no mesmo lugar. Totalmente surreal estar em Istambul.

Ontem o dia foi estressante. Terminei com muito custo e ajuda da minha mãe de arrumar a mala... minha família foi em casa se despedir... E minha mãe e irmão me levaram no aeroporto.

Foi estranho. Eu tava com frio na barriga, mas a sensação era que eu estava indo viajar por alguns dias, nada de mais. Ficamos umas 2 horas aguardando o horário do embarque e chegou o momento da despedida. Eu sabia que ia chorar, mas depois de me despedir ainda fiquei um tempão soluçando enquanto passava pela imigração, raio-x e tudo mais ("Despedida é assim mesmo, moça!" - me disse a atendente).


As malas - parte II + Últimas horas por aqui

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Hoje é o grande dia.

(não, não é meu casamento! RISOS)

Fiquei a tarde inteira refazendo as malas. Até minha mãe ficou com dó e decidiu me ajudar. Tira tudo, recoloca, faz rolinhos, desapega... Mala G prontinha!

Aí começamos a mala P.

E não cabia, as coisas não cabiam.

Fazendo as malas - parte I

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A empresa pela qual viajarei me permite levar duas malas de 32kg e mais uma mala de mão de até 8kg.

Sei que isso aí é peso pra caramba.

E sei que em Dublin tem lojas baratas, etc etc.

Sendo assim, decidi há algum tempo levar somente UMA MALA despachada e uma mochila como mala de mão. Loucura? Pois é. Percebi que ia ser difícil hoje, ao tentar colocar a idéia em prática.

Bye bye bye

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No último final de semana aconteceram minhas festas de despedida. 

No sábado reuni o pessoal do trabalho pra cantar num karaokê - não sei se é coisa de professor de inglês, mas quase todos que conheço gostam muito! Cantei Smiths, cantei Depeche Mode, cantei Simple Plan e até Justin Bieber. Mas as minhas clássicas de karaokê não ficaram de fora: Spice Girls, BSB, Debbie Gibson e Pitty. 

Não sou eu

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Não sei se isso é sintoma de pré-intercâmbio, mas entrei numa fase muito esquisita.

Tô há uns dias meio apática.

No mês passado e até no início deste, eu demorava horas pra pegar no sono e quando dormia, tinha pesadelos. Comecei a ter dor de garganta, dor de barriga, sensação de agonia mesmo, do tempo não passar.

Só que nos últimos dias, tenho me sentido normal, como se nada diferente estivesse prestes a acontecer. Parece que não é comigo. Parece que não sou eu que, em menos de 5 dias, estarei pisando na única cidade do mundo localizada em dois continentes diferentes. Não parece que serei eu a desembarcar em Dublin daqui a praticamente uma semana.

Logo eu, que sou formiga total, não tenho tido vontade nenhuma de comer doce. Tenho comido pouco e não sentido fome.

Deve ser medo, ansiedade, sei lá. Na noite passada sonhei que era o fim do mundo...
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