Islândia #2 - Cachoeira a 360º, praia de areia vulcânica e cidade de 750 habitantes

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Depois do passeio na Secret Lagoon no dia anterior, pesquisamos algum camping aleatório no meio do caminho entre a mesma e nosso primeiro passeio do dia seguinte, que seria a cachoeira Seljalandsfoss. Encontramos um suuuuper básico, que era basicamente um gramado com aqueles postes elétricos e um local pra gente jogar o lixo fora e também os dejetos do vaso que ficava no motorhome.


Era realmente muito básico, e pra piorar a situação, por algum motivo nosso cabo de eletricidade não funcionava de jeito nenhum. Assim, o carro tem uma entrada pra eletricidade e você liga o cabo de um poste até o carro, tipo tomada normal mesmo. No fim das contas, emprestamos o cabo de uma única van que estava lá, um casal espanhol, só pra cozinharmos rapidão. Devolvemos o cabo pra eles e fomos dormir no escuro porque sem o cabo não tinha como ter eletricidade dentro do carro.


Foi estressante porque na noite anterior tinha funcionado direitinho - e já dando um spoiler - depois vimos que conectamos errado e não deu mais problema daquele momento em diante.




Tá, acordamos, fizemos nosso café, fizemos a manutenção do carro, e como éramos agora o único carro no gramado, eu peguei ele um pouco pra dirigir e dar uma volta, mas achei super tenso 1) dirigir do outro lado; 2) dirigir um mini caminhão e 3) o freio de mão era do lado errado e muito, muitoooo baixo, então eu não alcançava, hahaha! Nisso, o dono do acampamento veio cobrar, porque até então estávamos pensando se ia precisar pagar ou não porque não tinha nenhuma recepção por ali.


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Dirigimos mais ou menos 1h pra primeira parada do dia e um dos pontos altos da viagem: a cachoeira Seljalandsfoss. Ela tem 60 metros de altura e o mais legal de tudo é que é possível andar por trás dela por uma caverna.


O clima estava super nublado, meio garoando, e como sabíamos que andaríamos por trás de cachoeira, saímos da van com todo o aparato de chuva: calça à prova d'água, casaco, tudo. No fim, nem nos molhamos tanto - e por debaixo das roupas à prova d'água ficamos super secos! Foi uma experiência incrível ver a queda d'água por trás, certamente uma aventura única na minha vida.


Seljalandsfoss no outono


Seljalandsfoss no outono

Seljalandsfoss no outono

Seljalandsfoss no outono


De lá, dirigimos mais meia hora até a próxima cachoeira: Skógafoss. Essa é uma das maiores cachoeiras do país, com 25m de largura e 60m de queda. Tem uma escadaria do lado direito por onde é possível subir e chegar mais perto do topo dela, mas decidimos não subir porque nada naquele dia superaria a cachoeira anterior. Só tiramos umas fotos e aproveitamos pra preparar nosso almoço enquanto estávamos estacionados por ali.



Skógafoss outono


Na sequência fomos até o farol Dyrhólaey - esse trecho foi o primeiro que eu dirigi de fato, num total de 15 minutos pra começar de leve!


Primeiro nós pegamos o caminho que nos levaria até lá em cima pra ver a pedra com o arco e ter uma visão privilegiada da praia lá em baixo. Ventava muitooo, mas o tempo tava começando a melhorar.





black beach islandia outono


Dirigimos então lá pra baixo, pra praia de areia vulcânica. Gente, é um negócio espetacular de lindo. O sol tinha saído e ficamos encantados com a textura e cor daquela "areia" - parecia solo lunar! Mas tem que tomar cuidado, porque a região é famosa por conter ondas perigosas, a maré sobe e desce sem muito aviso prévio e como não tem nenhuma ilha próxima, somente o oceano Atlântico, as ondas tem muitos quilômetros livres para se formarem.


Ficamos um bom tempo por lá, caminhamos, tiramos fotos, ficamos admirando as pedras que nos lembraram o Giant's Causeway na Irlanda do Norte... e depois tomamos um café numa lanchonete ali perto. 


black beach islandia outono


black beach islandia outono

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Seguimos viagem pra nossa próxima parada: a vila de Vík, que contém 750 habitantes! 


Fiquei totalmente encantada com esse lugar, que apesar de pequeno, tem sua importância por ser o local mais habitado no sul do país. Era um sábado, e não vimos uma alma naquele lugar, parecia até abandonado. Estacionamos e andamos sem rumo pelas ruas, vimos alguns restaurantes, hotel e escola, até estação de polícia também. A vista das casinhas no morro acima era uma pintura, a luz tava maravilhosa e eu não conseguia acreditar que pessoas moravam ali - é muito diferente pra mim que venho de uma cidade como São Paulo!


vik islandia outono

vik islandia outono

vik islandia outono

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O sol começava a dar sinais de que queria se por, e resolvemos seguir viagem pra ficar mais perto da primeira parada do dia seguinte - sendo assim, o R. dirigiu mais uma hora até o cânion Fjadrargljufur. Aparentemente esse lugar ficou famoso nos últimos anos porque o Justin Bieber gravou um clipe lá, hahaha. Ainda tinha umas pessoas na região quando chegamos, mas a maioria estava indo embora. Uma pena termos chegado tão no fim do dia, porque eu gostaria de ter caminhado mais por ali, apreciado mais a vista, que é de cair o queixo!


Fjadrargljufur islandia outono

Fjadrargljufur islandia outono

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No total, percorremos 250km nesse dia, porque ainda dirigimos mais 1 hora pra dormir no camping de Skaftafel, que é incrível! Tava LOTADO de carros, gente acampando, vans, motorhomes... ele parecia ser super bem equipado também, e a vista à beira da montanha era muito foda. Mas no próximo post eu falo mais desse lugar e porque fomos diretamente pra ele.

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