Prova do nível B2 de espanhol - DELE - em Dublin

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Mais cedo esse ano eu contei por aqui que um dos meus projetos de lockdown foi voltar a estudar espanhol. Foi uma coisa meio: ah, já que tenho tempo livre, por que não me colocar esse desafio? Geralmente não sou uma pessoa que curte metas do tipo, mas com línguas eu sinto um pouco essa necessidade de ter um objetivo final, mesmo sabendo que o aprendizado é pro resto da vida, é contínuo!


Aí depois eu fiz um post super detalhado contando a diferença entre a prova DELE de espanhol, e o CELI, de italiano, que fiz há dois anos. Achei legal deixar pra posteridade, e até mesmo pra eu não esquecer das coisas porque adoro voltar aqui pra reler tudo!


Mas enfim, esse post tá saindo fresquinho do forno, porque hoje, dia 9 de julho de 2021, eu prestei o exame DELE no Instituto Cervantes aqui em Dublin e queria contar como foi! O resultado demora uns dois meses pra sair, mas quando sair eu volto pra deixar esse post atualizado.


Diário do casamento #4

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A última vez que falei sobre esse assunto foi em julho de 2020. Na época estávamos arrasados por termos adiado nosso casamento pra julho de 2021, e no meio do furacão do COVID, sem vacina, sem perspectiva. Na ocasião, havíamos adiado nosso casamento pra julho de 2021 esperando que as coisas estariam normalizadas até então.


E a verdade é que apesar das vacinas terem saído mais rápido do que esperávamos, nada do plano original acontecerá. Tivemos que fazer várias adaptações, mudanças, escolhas, e no fim, entre insegurança, frustração, mais adiamentos, chegamos aqui, a poucas semanas de finalmente nos casarmos.

Fonte

O plano original seria:


Maio passou batido!

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Gente, essa história de pandemia está fodendo com minha cabeça. Eu jurava que ia conseguir manter pelo menos um post mensal por aqui, mas enfim... quem dá conta de atualizar diário escrito a mão twitter, stories, instagram, trabalho, vida social...?


Ainda não tenho previsão de vacina mas a partir da semana que vem pessoas da minha idade poderão se cadastrar, o que já é maravilhoso! Estou ansiosa pra ser vacinada logo, pra viver a vida normal. Ultimamente muita coisa reabriu aqui na Irlanda, e apesar da notícia ter sido de que voltaríamos a aulas presenciais ainda esse mês, mudaram de ideia, fizeram reuniões, e estamos no aguardo de saber quando voltaremos mesmo, mas acredito que infelizmente será logo.



Antes que o mês acabe

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Só pra não deixar abril passar em branco, resolvi dar as caras rapidamente por aqui. Não tenho novidades, nada mudou no (meu) mundo, mas como eu trato esse blog como um diário, gostaria de voltar aqui no futuro e saber como eu estava nesse momento da minha vida.


A rotina tá super monótona, ainda estamos em lockdown na Irlanda (já perdi as contas de há quanto tempo estamos em casa!), e ainda que já tenha se passado mais de um ano desde que tudo isso começou, é difícil aceitar que não temos controle de nada, que os planos mudam e que as coisas não saem como o esperado.


Antes de falar de mim em particular, queria fazer um panorama geral de como as coisas estão por aqui: até agora, 25% da população recebeu a primeira dose - e pouco mais de 10% ambas as doses. Teve muito bafafá se vacina X ou Y seria segura pra pessoas de idade X ou Y, e no fim, entre essas desconfianças e demoras na entrega de vacinas, tudo segue muito lento na Europa. 




Uma comparação entre os exames DELE (espanhol) e CELI (italiano)

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Eu nunca fui muito fã de provas, exames... como professora, vejo essa questão como bastante problemática em diversas maneiras, mesmo. Mas por outro lado, se é preciso, de alguma forma, testar o conhecimento de alguém de uma maneira padrão, as provas servem, né?


As pessoas tem diferentes níveis de fluência e conhecimento, sendo que esses níveis podem ser mais acadêmicos ou não, mais formais ou não. Não quero entrar nesse mérito, porque não é nem o objetivo do post, mas queria fazer essa intro pra dizer que: óbvio que passar num exame oficial não significa que você "é fluente" numa língua, mas no meu caso específico, saber que tenho um exame pra fazer me empurra, me direciona, me faz estudar! Na época em que tava me preparando pra prova de italiano, por exemplo, ouvi muuuuito podcast na língua, li e escrevi mais... e é a mesma coisa que tá acontecendo agora com o espanhol. 


Mas enfim, bóra pra comparação entre essas duas provas? Vou falar sobre o DELE (prova de espanhol) e CELI (prova de italiano) no nivel B2, que é o pré-avançado.




E vamos de espanhol!

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Nunca foi segredo pra ninguém que eu adoro aprender outras línguas, entender outras culturas e me sentir uma cidadã do mundo. Desde criança isso foi super incentivado em casa principalmente pelo meu pai, que falava um pouquinho de inglês e sempre fez questão que fizéssemos um curso em uma boa escola.


Além disso, pela questão familiar paterna, ele também tinha muito contato com espanhol. Meus avós paternos são ambos filhos de espanhóis que foram ao Brasil quando jovens, então meu pai lembra de seus avós falando espanhol com ele e tal. Aliás, essa é uma outra história que eu gostaria de registrar por aqui qualquer dia desses... mas voltando: apesar dos meus avós terem nascido e crescido no Brasil e falarem sempre português, eles entendiam espanhol e cantavam musiquinhas, falavam algumas palavras, então querendo ou não, a língua sempre esteve presente na minha vida.


Eu nunca falei direito sobre esse assunto aqui no blog, e como este nada mais é do que um diário da minha vida, achei que valia a pena trazê-lo à tona!


Janeiro tá azul

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Eu me considero uma pessoa de sorte: vivo num lugar que gosto muito, e poucas coisas afetam o meu humor, me deixam pra baixo. O clima aqui, por exemplo, afeta muita gente, a falta de sol e escuridão deprimem, o que nunca foi o meu caso.


Ainda assim, desde o ano passado tenho tomado vitamina D por insuficiência que apareceu em exame de sangue, e além disso desde setembro/outubro tenho feito acompanhamento semanal com terapeuta. Acho importante cuidar da saúde mental, e já que tenho tempo e dinheiro pra isso, tô fazendo.


Mas tá, o que eu queria dizer que eu passei o ano todo de 2020 até bem otimista. Apesar de pandemia, de ter adiado casamento, de ter sido impedida de realizar muitos sonhos, eu me sentia feliz, com saúde, tranquila de ter um teto, de ter conforto, de não ter perdido ninguém pra essa droga desse vírus. Não tenho o direito de reclamar de nada! Ou tenho?




Retrospectiva 2020

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Mesmo nesse ano de merda que foi 2020, eu não queria deixar a tradição de lado: chegou o último post do ano, aquele de retrospectiva! Nos últimos anos comecei a separar esse post em dois: um de viagens e um de outras coisas que rolaram na vida. Como não rolaram viagens em 2020 (apenas cancelamentos e decepções), vamos de um post só pra não passar em branco. Você pode ler a retrospectivas dos anos anteriores clicando nos links: 2019, 2018, 2017, 2016, 2015, 2014, 2013, 2012. E as retrospectivas de viagens aqui: viagens 2019, viagens 2018, viagens 2017, viagens 2016, viagens 2015.


Eu tinha muitos planos pra 2020: estávamos planejando uma viagem pro Marrocos em fevereiro/março, viajaria pra Budapeste numa mini despedida de solteira em maio, me casaria na Irlanda em julho e receberia amigos e família vindo do Brasil, faríamos passeios pela Irlanda e tudo mais. Pro segundo semestre, o plano era curtir a vida de casada e passar o natal com a família no Brasil.


No âmbito profissional, eu tava começando a me interessar por teacher training e até surgiram duas oportunidades - uma na escola onde trabalho e outra em uma escola que acabou fechando na pandemia.


Fora isso, queria começar a fazer terapia e talvez algum exercício físico, coisa que vinha postergando há séculos.



Aniversário pandêmico

Ninguém imaginou que 2020 seria como tem sido, não é mesmo? Distanciamento social, máscaras, pessoas morrendo, sistemas de saúde não dando conta de uma porra de uma pandemia.


A minha expectativa pra esse ano antes de tudo isso acontecer era de passar o meu aniversário fora. Nesses anos morando na Irlanda eu viajei muito, muito mesmo, mas nunca no aniversário. A verdade é que o fim de ano é bem corrido aqui pra gente, porque duas semanas antes do meu dia tem o aniversário do R., e aí começam os preparativos de Natal... então já viu. Sem contar as festinhas, reuniões de fim de ano, acaba que não sobra tempo pra estar fora daqui em dezembro.


Massss, como eu disse, minha expectativa era de poder viajar, aproveitar pra ver mercadinho de Natal... e no fim, passei o dia primeiro de dezembro em casa, mas tudo bem! Olhando pro ano e mundo como um todo, tenho muita sorte de estar com saúde, empregada, e ter recebido tanto amor e carinho, ainda que virtuais.



A capital do Camboja e as tragédias daquele lugar

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O Camboja é um país que faz fronteira com a Tailândia, Laos e Vietnã e contém em torno de 15 milhões de habitantes. Sua língua oficial é o khmer e 97% da população é budista.


Assim como o Laos, o Camboja foi um protetorado da França entre 1887 e 1949, e nos anos 70 o país estava sob uma República Khmer, e é essencial falar disso porque os dois dias em que passamos na capital do país foram praticamente só pra aprender mais sobre o período.



Entre golpes de Estado, neutralidade durante a Guerra do vizinho Vietnã e desavenças políticas, em 1975 o líder Pol Pot mudou o nome do país pra Kampuchea Democrático e com o apoio e influência da China, transformou o país. Ele prezava pela agricultura e não interferência ocidental, e com isso destruíram escolas, templos, deixaram de usar a medicina ocidental, etc. Estima-se que entre um e dois milhões de pessoas (de 8 milhões) morreram executadas.


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